Não existe nenhuma região no mundo que esteja isenta de tuberculose. As taxas de ocorrência de tuberculose mudam de país para país, de um lugar para outro e obedecem a determinantes sócio-econômicos, sendo predominante nas áreas mais pobres. A tuberculose não varia com as estações e não tem carácter cíclico. Os pacientes que expelem os bacilos (bacilíferos) são designados de “focos” e constituem a principal fonte de infecção, assim os seus contatos, ou seja, pessoas que tem contato intradomiciliar e de trabalho, são considerados como pertencentes a um grupo de maior risco. Existem ainda outras condições que aumentam o risco de adoecer por tuberculose, como a deficiência imunológica, desnutrição, habitação inadequada, estresse, individuos portadores do HIV/AIDS, diabéticos, usuários de drogas, alcoolicos e outros. Nos dias atuais, com o emprego da quimioterapia específica, diminuiu drasticamente a letalidade, bem como a mortalidade por tuberculose. Estima-se que existam cerca de 85.000 casos novos de tuberculose por ano no Brasil.