O diagnóstico da tuberculose pulmonar é baseado na suspeita clínica, na radiografia de tórax e no estudo bacteriológico. O quadro clínico deve ser interpretado em conjunto com a radiografia de tórax (PA e perfil). Tanto no caso da tuberculose primária como da tuberculose pós-primária, os achados radiológicos são bastante sugestivos.
Evidências importantes a considerar no diagnóstico da tuberculose
- A tuberculose se manifesta por uma síndrome infecciosa de curso crônico, com febre baixa, geralmente vespertina.
- É uma doença que consome, debilitando e emagrecendo as pessoas.
- Sudorese noturna, adinamia e hiporexia podem ser encontradas.
- A mais freqüente localização é pulmonar e a tosse com expectoração por mais de 3 semanas é um sintoma importante, que pode evoluir para escarros sangüíneos e hemoptise.
- Nas formas extrapulmonares, o quadro clínico varia conforme a localização e a gravidade do caso.
- A forma extrapulmonar mais prevalente, a pleural, pode se apresentar com quadro agudo de dor torácica e febre, que freqüentemente é confundido com quadro pneumônico.
- As formas primárias atingem as crianças, sendo uma doença muito comum na faixa de 15 aos 50 anos.
- Contatos com pessoas recém-tratadas para tuberculose ou que tiveram a doença nos últimos dois anos são significativos.
- Idosos, diabéticos e pessoas infectadas pelo vírus HIV têm maior probabilidade de adoecer por tuberculose. (Afirmação válida para regiões com alta prevalência de tuberculose).